E há apenas ar entre nós.
E uma mascará escorre em meu rosto. Bem devagar ela escorre
entre meu rosto e pescoço e corpo. Eu posso senti-la entre meus dedos. Minha mascará
que sustento dia-a-dia. Ela se esvai.
Esvai-se.
E vai.
E sobra minha carne em osso e pele viva. Posso sentir me desintegrar
em moléculas.
E tudo que resta é apenas o silencio, o vento, o mar e o ar
entre nós.
Há apenas
ar
entre nós.
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