segunda-feira, 6 de outubro de 2014

E há apenas ar entre nós.

E uma mascará escorre em meu rosto. Bem devagar ela escorre entre meu rosto e pescoço e corpo. Eu posso senti-la entre meus dedos. Minha mascará que sustento dia-a-dia. Ela se esvai.

Esvai-se.
E vai.

E sobra minha carne em osso e pele viva. Posso sentir me desintegrar em moléculas.


E tudo que resta é apenas o silencio, o vento, o mar e o ar entre nós.

Há apenas

ar

entre nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário