quero lembrar das coisas boas que vivi neste agosto de 2024.
quero lembrar de toda beleza que presenciei, tudo aquilo que me tocou tão profundamente que despertou algo em mim tão... único. parece pouco colocar em palavras as coisas bonitas que senti, as vezes olho vídeos, fotos, sem acreditar e percebo que não faz jus a tudo que senti naquele lugar.
meu sorriso largo nas fotos denuncia que estava em um daqueles momentos que você tem certeza que está vivendo algo bom, inesquecível, quieto, calmo, silencioso, do jeitinho que gosto de ficar as vezes.
você tem certeza que vai demorar para acontecer de novo, você não sabe se vai acontecer de novo ou como, por isto, você revive na memória o cenário, as cores, o ar gelado e os sons.
do meu lado direito um rio corria com um destino que eu desconheço, no céu eu vi pássaros correndo um céu tão azul que não parecia real. uma pintura, um desenho, uma arte. em meu peito a sensação de calmaria, aguda, eloquente e tão boa. ah, tão boa.
foi a primeira vez na vida que abri a câmera do celular e não concordei com o que me mostrava. eu balançava a cabeça e abaixava o aparelho celular sem acreditar. não. aquilo não transmitia um por cento do que eu estava vendo, sentindo, presenciando. era maior.
a experiência de quase morte que meus pulmões alcançaram valeram a pena. quero fechar os olhos e voltar para aquela calmaria, encontrar lá, naquela memória tudo aquilo que busco aqui, na rotina dos meus dias: mar calmo.