quando minha sobrinha nasceu e minha avó a viu a primeira coisa que ela disse foi “que sorte nasceu branquinha”
assim com essas palavras. sem qualquer porém. minha avó tem mais de oitenta anos e qualquer coisa que eu venha tentar a dialogar com ela será inútil. acho que a conheço o suficiente para chegar nessa conclusão.
o pacto invisível de ganho e patamar social vem acompanhado de branquitude do lado. me relacionei pouquíssimo e quase sempre com pessoas brancas. o erro está em mim, será? ou algo muito mais enraizado que não falamos?