dentro dela


Ano novo

Estava toda de amarelo. Acreditava nessas besteiras que amarelo trazia dinheiro no ano novo.
Um calor infernal em um verão qualquer fazia lá fora. Fogos aqui e acolá.
Essa noite se sentia gostosa. Ele aparentemente concordava. Talvez ela realmente estivesse. Um short curtíssimo, uma blusa de alcinhas. Cabelo solto. Maquiagem derretendo. O velho batom roxo marcante.

Estavam no quarto dele, naquele apartamento. Certamente sexo aconteceria antes de saírem.

Mãos na mesinha ao lado da cama, de costas, bunda empinada, em pé. A posição favorita dela. Tirar metade da roupa, ficar de calcinha, meteria por trás, como ela gostava. A tensão dos músculos, a antecipação, a excitação de ambos, tudo estava lá. Começou a leve e gostosa provocação, mãos em todos os lugares, sussurros ao ouvido, respiração acelerada, palavras ditas ao acaso, um dedo deslizante dentro dela. Deliciosamente perdidos.

Afastar o cabelo, mordiscar o pescoço, orelha, respiração acelerada.

Camisinha.

Subir uma perna. Deslizar para dentro, tão deliciosamente excitada, uma mão vai ao seio. Gemidos. Gemidos altos. Não tem ninguém em casa. Podem gemer, podem pedir mais. Rápido, forte. Não para.

Ainda vestem meia roupa. É ano novo. Tudo parece incrivelmente louco, tenso e o tesão os domina.

Um resto de barba roça o rosto dela. é exatamente assim que ela gosta. 

e era incrivelmente excitante se sentir gostosa e ousada de vez em quando.

Seus corpos em completo êxtase. Uma vez mais, outra mais. Algumas outras mais. Puxar o cabelo. Um tapa à bunda empinada. Um sorriso sem vergonha toma seus lábios. Ela gosta.

Meter.
Dentro.
Fora.
Rápido.
Forte.

e

Enfim o gozo.

Os gemidos. O êxtase da respiração. Ele se desvencilha dela.
As pernas delas estão bambas, quer sentar. Mas precisam sair a qualquer momento. Foi o melhor sexo. Os dedos dos pés estalam.

Não eram namorados. Não eram amigos. Ou somente amigos. Foi gostoso pra caralho, quem se importa?

Ela nunca esqueceu daquela vez.


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